Descubra como fazer uma viagem low cost pela Europa sem abrir mão da experiência. Dicas reais, companhias baratas e apps que vão transformar seu roteiro.
Low cost não é só uma palavra da moda entre mochileiros e caçadores de promoções, é um estilo de viagem que permite conhecer a Europa gastando pouco, sem abrir mão das experiências.
Com o planejamento certo, dá pra cruzar fronteiras, descobrir novas culturas e viver momentos incríveis pagando bem menos do que se imagina.

Entenda o que é um low cost
Viajar no estilo low cost é entender que dá pra cortar custos sem cortar experiências. É uma forma de conhecer o mundo com mais estratégia, aproveitando ao máximo o orçamento. Ao contrário do que muita gente pensa, não é sinônimo de perrengue, é sinônimo de planejamento inteligente.
Você pode, por exemplo, voar por 10 euros entre países, ficar hospedado em hostels charmosos ou apartamentos compartilhados, e comer bem sem cair em armadilhas turísticas.
O modelo low cost surgiu com as companhias aéreas, mas hoje está presente em toda a jornada do viajante: do transporte até a hospedagem, da alimentação aos passeios. Quem abraça o low cost entende que o barato pode e deve ser muito mais do que bom.
Planeja-se: garanta o seu eSIM Europa com até 100 GB de internet

Antes mesmo de embarcar, é bom colocar um item na sua checklist: o eSIM Europa. Para quem quer manter a conexão ativa (e barata), essa é uma ferramenta essencial. Com ele, você dispensa o chip físico e ativa seu plano de dados direto no celular. Sem burocracia, sem precisar procurar lojinhas em aeroportos, e com a praticidade que uma viagem low cost exige.
Além da comodidade, o eSIM oferece planos muito mais acessíveis do que os pacotes das operadoras. E como cada centavo faz diferença numa viagem low cost, essa economia no roaming já entra como um ganho considerável.
Principais benefícios de fazer uma viagem low cost
Uma viagem low cost não é apenas sobre gastar menos. É sobre aproveitar mais. Quando se viaja com esse mindset, o olhar muda. Você aprende a valorizar experiências autênticas, foge dos pontos turísticos lotados e descobre lugares que nem todo mundo conhece.
Outro benefício de viver o low cost na prática é a flexibilidade. Como tudo gira em torno da economia, o roteiro se adapta às oportunidades. Encontrou um voo barato para outro país? Dá pra reorganizar os planos e incluir um destino inesperado. E isso traz um gostinho de aventura que nenhum pacote fechado consegue proporcionar.
Mais um ponto importante: o aprendizado. Viajar low cost ensina, transforma, amadurece. Cada decisão exige atenção, pesquisa e, muitas vezes, improviso. Mas é exatamente isso que torna a experiência mais rica e autêntica.
Economize em passagens aéreas
O pulo do gato na viagem low cost muitas vezes está no céu. Isso porque as passagens aéreas entre países europeus, quando compradas com antecedência e em companhias certas, chegam a custar menos que um jantar. Literalmente. Dá pra cruzar fronteiras pagando o preço de um lanche.
O segredo? Flexibilidade de datas, horários e aeroportos. Sites como Skyscanner, Google Flights, ajudam a encontrar as melhores ofertas. E fique de olho, voar durante a semana ou nos primeiros voos da manhã costuma sair bem mais barato. Se você tiver disposição, pode economizar dezenas (às vezes centenas) de euros.
Acesse a diversos destinos destinos na Europa
Uma das grandes vantagens do modelo low cost na Europa é a possibilidade de visitar vários destinos com baixo investimento. Como as distâncias são pequenas e há muitas opções de transporte barato, o continente vira praticamente um parque de diversões para quem quer viajar com economia.
Você pode, por exemplo, começar em Lisboa, voar até Barcelona, pegar um trem até Paris, e depois seguir de ônibus até Amsterdã. Tudo isso sem gastar uma fortuna. O low cost te dá liberdade. E essa liberdade de circular entre culturas, línguas e paisagens tão diferentes em tão pouco tempo é simplesmente impagável.

Nem tudo são flores: desvantagens de fazer uma viagem low cost
Claro que nem tudo é perfeito. O low cost exige sacrifícios. O conforto, por exemplo, pode ser limitado. As poltronas são apertadas, o serviço é básico e, muitas vezes, você nem recebe água a bordo.
Outro ponto de atenção são os horários. Os voos baratos geralmente acontecem bem cedo ou muito tarde. Isso pode interferir na sua programação, ou gerar custos extras com transporte até o aeroporto.
Mas se a proposta é viajar gastando pouco, é importante entender esses obstáculos como parte do jogo. E com planejamento, dá pra driblar boa parte deles.
Voos desconfortáveis
Um dos pontos mais comentados (e temidos) por quem escolhe voar com companhias low cost é o conforto, ou melhor falando, falta dele. Não dá pra esperar muito espaço entre as poltronas, assentos reclináveis ou aquele travesseirinho. A proposta dessas empresas é simples: levar você de um ponto A ao ponto B pelo menor custo possível. E, nesse pacote, o conforto muitas vezes fica em segundo plano.
As cabines dos aviões low cost são planejadas para transportar o maior número possível de passageiros. Isso significa que as poltronas são mais estreitas, o espaço para as pernas é limitado e, dependendo do seu porte físico ou da duração do voo, isso pode ser bem cansativo. O serviço de bordo é mínimo: não há refeições incluídas e até mesmo um copo de água pode ser cobrado à parte.
Mas, por outro lado, esses voos costumam ser curtos. Como a maioria das rotas low cost na Europa dura entre 1 e 3 horas, é possível encarar esse pequeno sacrifício em troca de uma boa economia. Um travesseirinho de pescoço, fones de ouvido e uma playlist bacana já ajudam bastante a tornar a experiência mais suportável. A dica é entrar no avião com expectativas alinhadas: conforto não é o foco, economia, sim.
Altas taxas de bagagens

Uma das armadilhas do low cost está nas taxas. Principalmente as de bagagem. Muitas companhias oferecem preços super baixos nas passagens, mas cobram caro se você quiser despachar malas, ou até mesmo levar uma bagagem de mão maior.
O ideal é viajar com uma mochila ou mala pequena dentro dos limites permitidos. E sempre, sempre, ler as regras da companhia antes de embarcar. Cada centímetro faz diferença, literalmente. Já pensou em pagar 40 euros extras só porque sua mala não fechou direito? Pois é, acontece muito.
Acesso a aeroportos secundários
Outra característica comum das companhias low cost é operar em aeroportos mais distantes do centro da cidade. Isso significa que, embora o voo seja barato, o deslocamento até a hospedagem pode levar tempo e dinheiro.
É importante considerar esses custos extras na hora de calcular o real valor da sua viagem. Às vezes, uma passagem aparentemente mais cara saindo de um aeroporto central pode acabar sendo mais vantajosa no final das contas.
Conheça as melhores companhias aéreas low cost Europa
Se você está planejando uma viagem low cost pela Europa, escolher bem a companhia aérea faz toda a diferença. Não basta só olhar o preço da passagem, é importante considerar as taxas extras, o conforto, os horários e até o aeroporto de embarque e desembarque.
As empresas low cost europeias são especialistas em oferecer voos com preços super atrativos, mas cada uma tem suas particularidades. Conhecer um pouco sobre as principais opções ajuda a evitar surpresas e a tomar decisões mais alinhadas com seu estilo de viagem.
Ryanair
A Ryanair é, sem dúvida, a queridinha (ou polêmica) das companhias low cost. Ela é conhecida por oferecer preços extremamente baixos, muitas vezes mais baratos que o transporte terrestre, com voos para destinos variados, principalmente na Europa Ocidental.
Mas atenção: o barato pode sair caro se você não seguir as regras. A empresa cobra por quase tudo: bagagem de mão maior, check-in no aeroporto, escolha de assento, entre outros. É a opção perfeita para quem quer economizar ao máximo e está disposto a encarar um serviço básico e sem frescura.
Norwegian
Entre as companhias low cost, a Norwegian se destaca pelo equilíbrio entre preço e conforto. Ela é uma das poucas do segmento que oferece Wi-Fi gratuito a bordo em muitos voos e uma experiência um pouco mais tranquila, com aeronaves modernas e limpas.
Além de operar voos dentro da Europa, a Norwegian também realiza rotas de longa distância, como para os EUA, o que pode ser uma grande vantagem para quem quer combinar destinos. Ideal para quem busca economia, mas prefere um pouco mais de estrutura durante a viagem.
Vueling
A espanhola Vueling é uma ótima opção de low cost para quem pretende explorar destinos na Península Ibérica e em algumas regiões do sul e centro da Europa. Ela tem uma base forte em Barcelona, o que facilita bastante o planejamento de rotas saindo ou chegando na Espanha.
O serviço é considerado razoável para o padrão low cost, com voos pontuais e uma boa política de tarifas. Uma vantagem é o programa de fidelidade, que permite acumular pontos e conseguir descontos futuros, ótimo para quem pensa em repetir a experiência.
Wizzair

Focada principalmente na Europa Central e Leste Europeu, a Wizzair é uma das companhias low cost que mais cresce no continente. Seus preços costumam ser bastante competitivos, e ela opera em vários destinos que outras empresas deixam de lado.
O atendimento pode ser mais limitado e, assim como outras do setor, há cobrança para quase todos os serviços extras. Mas se você quiser visitar lugares como Polônia, Hungria, Romênia e outros cantinhos menos tradicionais da Europa, ela pode ser uma excelente escolha.
Eurowings
Filial da tradicional Lufthansa, a Eurowings é uma companhia low cost com um toque de sofisticação. Ela oferece voos baratos sem abrir completamente mão do conforto, o que pode agradar quem quer fugir do “perrengue aéreo”, mas ainda manter a economia.
A Eurowings opera voos curtos e médios para diversos países da Europa, com conexões rápidas e bom histórico de pontualidade. Suas tarifas são competitivas, especialmente quando compradas com antecedência, e a experiência de voo costuma ser um pouco mais tranquila do que nas concorrentes mais barateiras.
EasyJet
A EasyJet é outra gigante do universo low cost. Com sede no Reino Unido, ela atende uma lista extensa de destinos europeus e costuma ter boa reputação entre os viajantes que já estão familiarizados com o estilo da empresa.
O processo de reserva é simples, o check-in é ágil via aplicativo, e a clareza nas regras de bagagem é um ponto positivo. Embora também cobre por serviços adicionais, é possível montar uma viagem super econômica com ela, ideal para quem já entendeu bem como funciona o jogo low cost e sabe como evitar as armadilhas.

Confira algumas ferramentas/apps para monitorar promoções
Pra fechar com chave de ouro, separe alguns aplicativos que fazem parte da rotina de qualquer viajante que abraça o estilo low cost:
- Hopper e Skyscanner: monitoram passagens e indicam os melhores momentos para comprar;
- Rome2Rio: mostra as opções de transporte entre cidades;
- Omio e Flixbus: para pesquisar trens e ônibus baratos;
- Airbnb, Hostelworld e Couchsurfing: hospedagem para todos os bolsos.
Conheça os direitos do passageiro em voos low cost
Mesmo viajando barato, seus direitos não mudam. Em caso de cancelamentos, atrasos ou overbooking, as companhias são obrigadas a oferecer assistência e, dependendo da situação, até compensações financeiras.
Fique de olho na legislação europeia (como o Regulamento CE 261/2004) que protege o passageiro. Saber disso faz toda a diferença na experiência low cost. E garante que, mesmo economizando, você não fique desamparado se algo der errado.